sexta-feira, 14 de junho de 2013

A igualdade através de uma caixa de papelão

Há uma semana, a Finlândia esteve na mídia brasileira devido ao Äitiyspakkaus, ou seja, a uma caixa de papelão que as mães recebem na 22ª semana de gravidez. O artigo divulgado falava que na Finlândia os bebês dormem em caixa de papelão, o que soa um tanto estranho, não é? Mas qual a ideia por trás dessa caixa de papelão? O que faz dessa caixa de papelão tão importante a ponto de ter lugar na mídia?



Bem, primeiramente é preciso entender um pouco da sociedade finlandesa. A Finlândia tem uma sociedade igualitária, por aqui as favelas são prédios, não é tarefa fácil encontrar pessoas que vivem “debaixo da ponte”, talvez na capital, Helsinque, seja mais fácil, mas nas cidades por onde tenho passado nunca vi crianças pedindo dinheiro na rua ou moradores de rua.

As creches públicas são frequentadas por ricos e “pobres”, ambos dividem o mesmo espaço, o mesmo brinquedo, comem a mesma comida e recebem a mesma educação. Em uma visita à creche não se consegue diferenciar a criança que provêm de uma família “rica” e uma de classe média. Isso sem dúvida é um reflexo muito claro de como a sociedade finlandesa é organizada e qual a ideia que eles possuem de igualdade. A mesma oportunidade para todos!

Acredito que um número significativo das mulheres faz seu pré-natal em hospitais da rede pública, não sei em números, mas todas as mães que fazem parte do meu círculo de amizade fizeram seu pré-natal e tiveram seu parto na rede pública. O que, aliás, é motivo pra outro post, a qualidade do atendimento à mulher gestante.



Lembro da minha ansiedade para que chegasse o aviso de que meu “paquete maternidade”  estava disponível para pegar na agência de correio. Era uma noite fria de início de inverno, e fomos buscar a enorme caixa. Assim que chegamos em casa, abri a caixa e comecei a sorrir para as roupinhas, os livros, o material de higiene e tudo mais que vinha na caixa. A caixa representava muito, era um sinal de que minha gravidez estava na metade, um sinal de que logo teríamos um bebê em casa, era um sinal de que muito em breve eu seria mãe!!

Fiquei por algum tempo admirando o conteúdo da caixa, achando tudo lindo. Mas lembro do tamanho da minha admiração em ver como o governo da Finlândia cuidava das gestantes.

Na consulta seguinte que tive com a minha “neuvola” (é como uma enfermeira especializada em gestantes e crianças), eu fui tão animada comentar o quanto estava feliz em ter recebido a minha caixa de papelão, e então ela falou que a realidade é que o enxoval de muitas mães é somente o conteúdo da caixa, e que a caixa servia de berço para o recém-nascido. Foi aí que minha admiração e surpresa superaram todos os limites. No início achei que era piada, mas depois ela foi me explicando tudo sobre o que o artigo consta.

Vale mencionar que na caixa a mãe também é lembrada. Além das roupas e artigos para o bebê na caixa também tem absorventes noturnos, preservativos e lubrificante.  Meu filho usou praticamente tudo da caixa, com exceção das roupas maiores que na mudança ao Brasil acabamos deixando por aqui, usou do macacão de inverno à escova de dente, que, aliás, foi a sua primeira escova de dente.

 Acho que usamos umas duas ou três vezes a caixa com a finalidade de berço, quando viajávamos nos finais de semana para visitar a família do meu esposo. Mas até hoje guardamos a caixa com carinho e vale a pena dizer que é super útil, cabe um montão de coisas lá dentro, inclusive um recém-nascido!
Nesse link você pode encontrar todo o conteúdo da caixa de papelão: http://www.kela.fi/aitiyspakkaus.

Sandra Kautto - Esposa de um finlandês lindo, que encontrou perdido lá no meio da selva amazônica, e mãe do Elias. Mora no país do Papai Noel, a Finlândia. Escreve o blog: http://sandrakautto.blogspot.com/.

terça-feira, 5 de março de 2013

A vida não é um aniversário de criança - comemorando na Alemanha

 Aqui na Alemanha tem um ditado que diz: "Das Leben ist kein Kindergeburtstag" ou seja "A vida não é um aniversário de criança". Eu não sei bem quem falou esta frase pela primeira vez mas, certamente, foi alguém que nunca organizou festa alguma, muito menos uma festa de aniversário para crianças. É certo que aqui na Alemanha fazer aniversário de criança não tem muito mistério. Geralmente tem um bolinho, uns salgadinhos na mesa, frutas e pepinos cortados. Está pronta a festa. Pelo menos nesses seis anos em que eu vou a aniversários infantis por aqui, não vi coisa diferente. Eu não me lembro de ter ido a nenhum aniversário de criança alemã que fosse bem decorado e tivesse comes e bebes bem gostosos. Às vezes, ao chegar, o bolo já está partido (devem ter cantado os parabéns pela manhã só com a família), às vezes nem mesmo o parabéns se canta e quando sim, sem bater palmas por favor. Eu confesso que demorei a me acostumar com estes costumes tão diferentes dos nossos.

Uma coisa que eu gosto daqui são as listas de presente que você faz e deixa em uma determinada loja de brinquedos. Os convidados vão lá, escolhem o que querem comprar e pronto. Os pais dos convidados agradecem e muito, por não terem que quebrar a cabeça pensando no que dar. E você fica também feliz de saber que seu filho não vai ganhar um monte de besteira. Muitas mães levam o próprio aniversariante para fazer a caixa na loja. Eu prefiro escolher eu mesma e deixar que os presentes sejam surpresa. Bem, tudo é uma questão de costume. Quanto a presentear, existem também muitos jeitos por aqui de se lidar com o assunto. Eu já vivenciei crianças que, ao receberem o presente, ali mesmo na porta já vão rasgando o papel e jogam o presente em um canto qualquer. Eu gosto mais do método que eu adotei aqui: o aniversariante fica no meio e cada convidado entrega o seu presente, um de cada vez. Assim a criança tem a oportunidade de ver o presente realmente e principalmente de agradecer a quem a presenteou.

Outra curiosidade, é que a meninada vem sozinha para a festa. As mães entregam o convidado na porta e buscam no horário pré-determinado no convite. Esse tempo em que as crianças ficam na festinha, as mães aproveitam para fazer as compras da semana ou resolver outras coisas. Logo que eu cheguei em Berlim, eu fiz um café para as mães já no finalzinho da festa. Não funcionou muito bem, porque ninguém tem muito interesse, pelo menos nos aniversários, em sentar pra conversar. Elas querem mesmo é aproveitar as preciosas horinhas sem a meninada para fazer as compras em paz. Quem melhor que eu para entendê-las.

As festas de aniversário aqui em casa se tornaram com o tempo em uma mistura legal de festa brasileira com algumas características daqui. Assim, as frutas e verduras cruas não podem faltar na mesa, mas o aniversário também termina às 18 horas em ponto. As festas são sempre um sucesso entre os convidados e, principalmente, para o aniversariante. E é isso que importa no final das contas. Chego à conclusão de que a vida não pode ser mesmo como um aniversário de criança: tudo muito colorido, muito doce, muito alto, muito presente, tudo muito. A vida não é um aniversário de criança e é assim que está bom!

A seguir, algumas fotos de como as mães internacionais comemoram os aniversários da pimpolhada mundo afora. Cada uma com o seu estilo, mas todas com um toque brasileiro.

Alemanha






Malta





Suíça


Argentina




Canadá





Israel







Claudia Bömmels -  Depois de morar doze anos em Zurique, há cinco respira os ares de Berlim. Mora nessa cidade fantástica com a família.  Escreve suas aventuras de viagens no www.euseionde.com e em dezembro de 2012 lançou uma revista virtual: Brasileiros Mundo Afora 

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Quem conhece a gaita já sabe quem tá chegando...

O Uri, meu filho que acaba de completar 2 anos, já tem uma grande paixão: o Júlio, personagem principal do Cocoricó, programa exibido pela TV Cultura.

Tamanha paixão tem um culpado: a mãe. Eu sempre gostei do programa, acho que é de uma qualidade incrível, tem humor sem ser bobo, ensina (muito) sem ser chato, não “emburrece” nem infantiliza as crianças. Assim, a mãe preocupada com o Português do pequeno israelense (e com a qualidade do que ele assiste), sempre soube que iria apresentar a turma do Paiol pra ele.

Quando ele fez um aninho, ganhou uns DVDs do Cocoricó de uma amiga brasileira aqui em Israel, cujos filhos nunca deram atenção a eles. E foi amor à primeira vista. Tão pequeno, o Uri olhava fascinado pra TV, dançava com a música de abertura e chorava quando colocávamos qualquer outro DVD, pra minha alegria e a do meu marido, que se rendeu aos encantos da turminha também.

O Júlio virou Lúlio (e continua sendo até hoje) e foi o primeiro nome que o Uri aprendeu na vida. Não foi o do pai, o da mãe ou de algum amigo da creche, foi o do Lúlio.

E aí que quase um ano depois, viajamos, eu e ele, pro Brasil. Desde que marquei a passagem, comecei a procurar na internet o calendário de shows do Cocoricó, pois queria muito levar o Uri pra conhecer os ídolos ao vivo, eu sabia que ele adoraria e me emocionava só de pensar na carinha dele quando anunciassem “Quem conhece a gaita já sabe quem tá chegando...

Não achando nenhuma programação de shows, e com a data da viagem chegando, resolvi ser cara de pau e escrever pra TV Cultura. Perguntei se eles poderiam me informar quando haveria show em São Paulo ou na região de Campinas e que, no caso de não haver mais shows, perguntei se poderia ir com o Uri conhecer os estúdios do paiol (mãe, essa cara de pau!). Algumas horas depois, recebi um email muito atencioso de um funcionário, o F.(vamos manter a privacidade dele, né?), dizendo que os shows foram realmente cancelados (o contrato acabou e não foi renovado) e que ele averiguaria a possibilidade de visitarmos as gravações do programa.

Viajamos pro Brasil e com a correria toda de se viajar com um bebê sozinha por tantas horas, acabei esquecendo do Lúlio, do Cocoricó, da TV Cultura e de várias outras coisas. Mas qual não foi minha surpresa ao abrir meus emails, já em Campinas, e ver uma mensagem do F. dizendo que poderíamos sim visitar o estúdio!

O próximo passo foi descobrir como chegar lá, tanto o endereço, como o meio de transporte, pois iríamos pra São Paulo na semana seguinte, mas sem carro – e cá pra nós, São Paulo não é uma cidade muito fácil de se circular, ainda mais com bebê e sem carro.

Mas como eu tenho as melhores amigas do mundo, um esquema tático foi armado e conseguimos! Estávamos hospedados na casa de uma amiga, na zona sul da cidade. Outra amiga querida, a Fernanda, veio nos buscar e nos levou pra um shopping do outro lado da cidade, que ficava bem perto da Água Branca, onde fica a TV Cultura. Como a Fernanda tinha que trabalhar à tarde, outra amiga, a Karina, veio nos buscar nesse shopping e nos acompanhou até o paiol (e foi a melhor compania que poderiamos ter escolhido pra isso).

Como nada poderia ser tão simples assim, quando saímos do shopping, pra passar a cadeirinha de bebê do carro de uma pro da outra, descobrimos que não tínhamos anotado em qual estacionamento a Fernanda tinha deixado o dela! Sim, foi um erro primário, que nos resultou em 40 minutos de busca do carro perdido, e um pouco de aflição, pois a gravação já estaria começando, mas não perdemos o bom humor.

Outra aventura foi encontrar a TV Cultura! O GPS da Karina se perdia, andava em curvas, errava tudo. Achei um mapa da região no meu celular e conseguimos! Chegamos à Cultura às 3:30, as gravações terminariam em meia hora. Ainda tivemos que esperar a liberação do estacionamento, esperamos o F. nos encontrar e lá fomos nós!

Fomos orientadas a não tirar fotos dos bichos “mortos” (sem o manipulador) e a manter o silêncio, afinal, eles estavam gravando. Munidas de chupeta, biscoito polvilho e muita reza pra manter o Uri quietinho e não atrapalhar, sentamos atrás de um monitor. Ele até que ficou em silêncio durante a gravação da primeira cena, sem entender muito o que acontecia, já que os personagens estavam gravando numa parte que a gente não podia ver do estúdio e ele estava assistindo na “televisão”, como em casa. Mas era pedir demais que um menino tão pequeno, perto dos seus ídolos, não ficasse emocionado e não começasse a demonstrar isso. Na gravação da segunda cena ele se agitou, falou, apontou... Resolvemos esperar lá fora então.

Esperamos pouco, uns 10 minutos apenas, tempo suficiente pra conversar um pouco com o F., agradecer umas 800 vezes pela atenção e ainda, de quebra, ganhar um pacote cheinho de presentes do Cocoricó – um DVD, um jogo, um livro pra colorir, adesivos.

Logo nos chamaram de volta ao estúdio e o Uri foi recebido pelo seu amigão – O Lúlio! A emoção era tanta que ele nem reparou no Fernando Gomes, o manipulador do boneco. Ele olhava encantado, extasiado, apaixonado. Confesso que, antes de chegar, tive um pouco de medo da reação dele ao ver as pessoas manipulando os bonecos, não queria estragar a fantasia dele, mas a verdade é que ele estava tão encantado que realmente não percebeu.

Fomos recebidos com muito carinho, principalmente o Uri. Fizeram questão de conversar com ele, tirar fotos no cenário, receber e dar beijos. Na saída, a mãe aqui ainda pediu um autógrafo pro Lúlio, pra guardar pra posteridade.

Se eu já gostava do Cocoricó, hoje eu sou fã fervorosa. Aliás, não só dele, mas dos manipuladores e dos funcionários da TV Cultura. Fomos recebidos, desde o primeiro email enviado, até o porteiro dos estúdios, com uma atenção e simpatia incomparáveis. A minha fiel escudeira Karina e eu ficamos impressionadas com tanto carinho! Se nos tivessem deixado apenas conhecer o estúdio vazio, se tivessem somente tirado fotos com a gente, já teria bastado. Mas fizeram muito mais do que isso. Realizaram, com muita ternura, o sonho que um menininho nem sabia que tinha! E deixaram uma mãe extasiada... Com a sensação de que ela tem sim super poderes e que sempre vai fazer o impossível pra ver esse sorriso no rosto do filho... 






E aqui vão dois videos curtinhos e cortados, mas a emoção e a surpresa eram tamanhas que ninguém raciocinava direito:








Luciana Almeida Tub - Nascida em São Paulo, viveu em Campinas e há 7 anos mora em Israel. Casada com um uruguaio e mãe do Uri, que nasceu em fevereiro de 2011. No seu blog, conta um pouco da vida de uma mãe em Israel: http://maeemisrael.blogspot.co.il/

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Volta às aulas e as "carátulas"



Semana que vem começam as aulas aqui em Mendoza e chegou a hora de preparar o material escolar, o uniforme, ir a reuniões ... Quando eu era estudante adorava essa época do ano: ter os materiais novos, forrar os livros, por nome em tudo e ter as coisas prontas para o primeiro dia de aula.
Agora, curto esta época por conta dos meninos. Até o ano passado a escola cobrava uma taxa para comprar os materiais mas, agora, no ensino fundamental, os pais têm que por a mão na massa e, além de comprar os materiais, deixar tudo conforme as exigências da escola, que não são poucas. E foi assim que uma palavra que eu ouvia da minha mãe no começo das aulas: carátula, mas cujo significado eu nem me lembrava, voltou a existir.
Carátula pode ser a capa de um DVD, um CD, mas é também folha de rosto. E o que isto tem a ver com o início das aulas? É que aqui na Argentina os alunos têm que fazer uma folha de rosto nos cadernos - nada de usar a folha de rosto que já vem pronta e que por vezes separa as matérias. Em geral, os estudantes fazem um desenho ou colam adesivos e com sua melhor letra colocam seus nomes, a disciplina, a série, o nome da professora e o ano letivo. No caso dos menores, o trabalho é feito pelas mães (talvez algum pai) e confesso que passei algumas horas pensando em como iria fazer as seis carátulas mais a capa para a pasta de artes.
A solução veio quando me lembrei de um livro com várias ideias de atividades para fazer para e com as crianças. Eu não precisei voltar a desenhar – já pensou depois de vinte anos? E ainda por cima dava para o Guilherme ajudar. Do fundo do armário tirei a caixa com as coisas de scrapbooking, no caminho peguei umas revistas e aos poucos os cadernos foram sendo personalizados com colagens simples e divertidas de fazer. Depois foi só forrar os cadernos com o indefectível papel araña (um papel que vem em várias cores, bem mais grosso que o papel havana, levemente plastificado e que tem a textura de teias de aranha e pequenas aranhas). O caderno de música é forrado com papel fantasia, assim como o bloco de desenho.

Papel Aranha, as cores mais comuns são as básicas, mas existe em roda, lilás, preto, branco

Cadernos forrados, o papel fantasia escolhido garante exclusividade
 
Agora, é só esperar o primeiro dia de aula e levar tudo para a escola e torcer para ter acertado a mão com as carátulas pois aparentemente as professoras avaliam o capricho com que elas são feitas (e sim, elas sabem que normalmente são feitas pelas mães).

Carátulas prontas
Algumas curiosidades sobre o inicío das aulas no colégio do Guilherme e de muitas escolas aqui em Mendoza:
- as reuniões com os pais em geral são na semana que antecede a volta às aulas e é quando oficialmente explicam para os novatos sobre os uniformes, os materiais entre outras coisas, que nessa altura do campeonato já estão ou deveriam estar prontos. A reunião da 1a. série vai ser depois do início das aulas (!);
-  não existe um dia para entregar os materiais, como em muitas escolas no Brasil, no primeiro dia de aula as crianças têm que levar tudo;
- a lista de materiais comuns é bastante polêmica, principalmente pela quantidade de papel que pedem (nem se compara com o que algumas escolas pedem no Brasil);
- este ano a lista inclui uma fantasia para folclore, mas ainda não recebemos os detalhes.
 E pelo mundo, quais as curiosidades do início das aulas e as escolas?

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Já comeu sopa com aranhas?

Calma, não precisa fazer cara de nojo, a sopa é de verdade mas as aranhas não! 

Quer dizer, depende da imaginação do seu filho. Aqui em casa eles já sabem, sopa de tomate tem sempre aranha, feitas pelas pequenas mãozinhas da Julia.





Quer fazer uma sopa monstruosa? É fácil, você vai precisar dos seguintes ingredientes: 

- 300 gr. de almôndegas pequenas 

- espaguete 

- sopa de sua preferência (tem que ser cremosa)




Para as almôndegas: 

- 300 gramas de carne moída 

- 2 colheres de sopa de farinha de rosca 

- 1 ovo 

- 1 dente de alho espremido 

- 1 colher de sopa de salsinha picada 

- sal e pimenta a gosto 

Misture todos os ingredientes. Quando obter uma massa uniforme, unte as mãos com óleo e faça bolinhas pequenas.



Quebre o espaguete cru ao meio e chame as crianças para ajudar! Peça que elas espetem as almôndegas com o espaguete. Coloque 3 a 4 espaguetes em cada almondega. Cozinhe as almôndegas com a sopa durante 10 minutos.


Sua sopa está pronta e cheia de aranhas! ;-) 










Ana Paula Risson - Paulistana que há 10 anos se apaixonou por um holandês e pela Holanda. Sua história de amor segue há 9 anos em Amsterdam. Casou com o tal do holandês e hoje tem dois filhos lindos: a Julia e o Miguel. Como adora escrever, resolveu criar um blog para dividir a vida holandesa www.deunhafeita.blogspot.com